Lupo aposta em inovação com novo hub para startups em Araraquara

A Lupo, conhecida marca do setor têxtil brasileiro, está entrando com tudo no mundo da inovação com o lançamento do LupoLab, um hub dedicado a startups. Situado no Shopping Lupo, em Araraquara, o espaço de 750 m² foi criado para fomentar a economia criativa, desenvolver novos talentos e impulsionar a criação de soluções tecnológicas. O LupoLab está aberto para reservas de empresas e startups interessadas em aproveitar o ambiente inovador.

Um novo centro para o desenvolvimento de ideias no interior de SP

Carlos Mazzeu, Diretor Vice-presidente e Diretor de Relações com Investidores do Grupo Lupo, vê o LupoLab como um ponto de partida importante para o surgimento de novas empresas e ideias inovadoras. “Estamos sempre em busca de novidades e queremos contribuir para o crescimento do ecossistema de inovação, especialmente aqui no interior, onde há menos iniciativas nesse sentido”, destaca Mazzeu.

Espaço para startups de várias áreas de atuação

O LupoLab oferece 124 estações de trabalho, que serão ocupadas por colaboradores da Lupo, estudantes e empreendedores. O objetivo é atrair empresas de setores diversos, como tecnologia da informação, têxtil e biotecnologia, para desenvolver novos modelos de negócios e promover o avanço tecnológico.

O hub já iniciou suas operações em parceria com o Onovolab, um grupo que gerencia outros centros de inovação em cidades como Ribeirão Preto, São Carlos e Indaiatuba. Essa colaboração amplia o alcance do LupoLab, conectando-o a uma rede mais ampla de inovação. Além disso, o espaço adota práticas sustentáveis, focando na preservação do patrimônio histórico e garantindo acessibilidade. A longo prazo, o LupoLab pretende ser autossustentável, gerando novos produtos, receitas e aumentando a produtividade.

Capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade

O LupoLab também abriga o Projeto Mentes Brilhantes, que oferece um curso gratuito de programação para jovens em situação de vulnerabilidade social. O curso, com duração de seis meses e 196 horas de aulas, ensina linguagens de programação e desenvolvimento de software, preparando os participantes para o mercado de Tecnologia da Informação (TI), que está em alta demanda por profissionais qualificados. Em 2024, o projeto espera capacitar 75 jovens, divididos em três turmas.

O projeto é uma parceria com o Instituto São Paulo de Arte e Cultura (ISPAC) e conta com o apoio da Think Projetos, sendo financiado por leis de incentivo à cultura. “Em um mundo cada vez mais conectado, formar novos programadores é essencial para atender às necessidades do mercado de trabalho”, conclui Mazzeu.

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